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São Paulo x Nagoya-shi

Mais de 30 horas de viagem.

Sim, a viagem é cansativa porém vale muito! Na primeira etapa até Frankfurt pude assistir 6 vezes “Velozes e Furiosos 6” , e outras 5 “ O Cavaleiro Solitário”. Claro, nesse intervalo você se alimenta, caminha, vai ao banheiro, sente seu corpo inchar, mas calma!

Tudo passa.

Uma pequena parada técnica de 3 horas em Frankfurt com direito a passar duas vezes pelo Raio-X, depois de seguir o caminho indicado por um segurança – que deve estar até agora rindo da minha cara – enfim.

Aeroporto de Frankfurt Fica a dica:

Na dúvida leia as placas e pergunte coisas importantes para as mulheres. Finalmente acomodados no Lufthansa e prestes a encarar mais 13 horas de viagem, percebo que meu encosto de cabeça – inflável – estava furado… Resta apenas ficar com dor no pescoço e finalmente decorar todas as falas e gestos de “ Velozes e Furiosos”. Dormir? Sinceramente eu não consigo. Dessa forma depois de ver o pôr do sol duas vezes no mesmo dia, desembarco em Nagoya-shi. Cansado, com saudades de casa, mas muito feliz e com cara de bobo, afinal estava realizando um sonho de criança:

Ver o Monte Fuji.

É difícil imaginar toda logística que envolve a realização de um workshop. Pessoas, local, equipamentos, passagens, alimentação, segurança, roupas, transporte, são apenas alguns detalhes que devem ser pensados e muito bem trabalhados. Agora, imagine a logística necessária para organizar um workshop do outro lado do mundo? Obviamente, quando somos convidados a palestrar, a logística local é responsabilidade dos organizadores, mas mesmo assim confesso que me envolvo muito no projeto, afinal é meu nome e meu trabalho que estou levando. No Japão tive a grata surpresa ao ser convidado por Marcio Uda e Eduardo Fuli [U-Team], e aqui começa minha narrativa sobre a viagem a Terra do Sol Nascente. Essa foto que está ao fundo foi de minha chegada ao Japão.

Organização.

Se precisar descrever em única palavra minhas impressões sobre o Japão, sem dúvida essa será a eleita. Algumas pessoas haviam comentado que eu iria sentir o impacto da viagem, ao chegar em Nagoya. Sinceramente me senti acolhido ao ser muito bem atendido e ver a boa vontade das pessoas em entender meu inglês tupiniquim e me direcionar aos locais corretos. Aqui entra um comentário engraçado, pois ao falar que estava visitando o país para fotografar o Monte Fuji, o policial comentou que seria uma tarefa difícil nessa época do ano. Ele estava certo, mas isso é assunto para outra postagem.

Equipe U-Team JapãoEquipe da U-Team Photo School no Japão.Marcio Uda e Eduardo Fuli.

Durante essa semana para comemorar o novo site, todo dia haverá uma nova postagem narrando minha viagem, acompanhe. Se gostar, comente, compartilhe.

Tyto Neves.