E valorizar o tempo presente.
Começou com um pequeno incômodo no pé esquerdo. Nada que um remedinho não resolvesse. O incômodo aumentou, assim como a dose do remédio e a intensidade do treino. Primeira consulta seguida de recomendação de repouso moderado. Você nem da bola, afinal precisa trabalhar, dirigir, estudar, fotografar, escrever, publicar, pedalar, e logo isso passa.
Ledo engano.
Um dia você acorda e não consegue colocar o pé no chão. Segunda consulta uma bomba de remédios. Apesar da dor você não valoriza. Terceira consulta, outra bomba cavalar e repouso absoluto. Impressionante como o tempo aparece. Um tempo chato, confesso, mas que se transforma em reflexões tytoneanas sobre vida, carreira, família, amigos, qualidade de vida, momento do país, política local, cenário global, fé, religião, esportes, projetos em andamento x projetos engavetados, negócios e prioridades. 1/3 da pena de repouso absoluto cumprida. PBMAG rodando, fotos para meu novo livro selecionadas e os textos que comecei escrever em 2013 durante minha viagem ao Japão prontos para revisão. Tudo tem seu tempo. É preciso estarmos atentos aos sinais.