Um pouco de história pessoal.

  Hoje, pouco antes do almoço falei para minha filha. Vamos ver se a mamãe lembra a data do primeiro beijo que dei nela? – Aposto que ela não vai lembrar hihihi – disse a pequena ciumenta. Pouco depois, durante o almoço: – Mamãe, por acaso, assim, vagamente, você lembra a data do primeiro beijo que o papai deu em você? – Claro, foi em…” – e disse a data exata, completando em seguida:

“E te digo mais, seu pai roubou nosso primeiro beijo!”

Papai!!!! Isso não se faz!!! – disse a pequena indignada. Mas filha, se eu não tivesse roubado aquele beijo, talvez você não existiria. – Ainda bem que você “roubou” não papai? fazendo sinal de aspas com os dedinhos. Isso me fez recordar a velha e batida frase “o tempo passa rápido demais”. Nesse post introspectivo, me pergunto se faria algo diferente, se por acaso Deus me falasse: “Tytão, você pode voltar até aquela data e mudar tudo” Por educação iria agradecer, mas não mudaria nada do que aconteceu em minha vida nesse últimos 20 anos. Engana-se se pensar que foram apenas flores e alegrias. Longe disso… Houveram muitos momentos difíceis, momentos de decisões fortes. Momentos de ceder, momentos de enfrentar, momentos de dividir, momentos de somar. Na realidade os momentos difíceis fazem parte da vida humana, e a vida de um casal não seria uma exceção à regra. É impressionante com o tempo passa e somente as boas lembranças prevalecem, gerando frutos e construindo um caminho novo. Precisamos apenas observar uma das únicas verdades da vida: Não somos donos da verdade, portanto nunca teremos 100% de razão. Isso vale para qualquer relacionamento. Acredito que prolonguei demais o texto, mas se você chegou até aqui, permita-me finalizar com uma pequena palavra, que acredito ser a chave para namoros se transformarem em casamentos, e casamentos se transformarem em histórias de vida.

| Cumplicidade |

Beijos e abraços para todos vocês. * Dedicado à minha eterna cúmplice e namorada Valéria.