Me fizeram essa pergunta durante um congresso”
Durante o Congresso PhotoShow em Goiânia – promovido pela Editora iPhoto – uma pessoa me perguntou:
” Tyto, como foi escrever um livro?”
Confesso que até então, não havia pensado nesse feito. Acabei mudando a introdução de minha palestra, justamente para falar sobre isso.
Foi uma experiência formidável escrever um livro.
Ter a oportunidade de contar minhas experiências, estar presente em todo o processo da edição e ver o livro nascer durante a madrugada ao lado de meu editor Altair Hoppe, foi uma experiência sensacional. Jamais poderia imaginar que esse mesmo livro me levaria para muitos estados brasileiros e muito menos para o Japão. Porém, a vivência mais incrível é o retorno que recebo por e-mail, ou por mensagem das pessoas que leram o livro e se identificaram com alguma história descrita, com algum posicionamento, enfim. O feedback é o grande incentivador para ter vontade de escrever outros mais. Deixo abaixo o texto que usei para o lançamento do livro Retratos de Família. “Das diversas maravilhas atribuídas em vida a nós pobres mortais, acredito que a imortalidade literária possa ser uma das mais apreciadas. Claramente, uma das mais vaidosas e obviamente isso independe de sua qualidade. Do ponto de vista sincero e egoísta que confesso ter, posso afirmar convicto:
Minha vida deu um livro!
Pequeno feito, de grande valia. Ou grande feito de valia alguma. Isso não importa, afinal, minha história entrou para a história. História vivida, história escrita, história contada. Afinal, o que é a vida além das histórias que narramos? Em primeira ou terceira pessoa, isso não importa. O que realmente importa é contarmos, porém é de suma importância estarmos dispostos a ouvir, e mesmo que por alguns instantes, sermos confidentes. E por meio dessa confidencialidade, posso dizer apenas para você: Minha vida deu um livro! E agora eu divido com você. O primeiro chama-se Retratos de Família. O segundo está a caminho.” Sucesso, sempre!